O andarilho Argentino

 



17 de Fevereiro de 2021, por volta das 19h34, foi quando eu peguei resolvi arriscar nessa empreitada, peguei o meu cel e comecei a gravar esse morador de rua da imagem acima.

Meu ex, que mora a 2 quadras de mim, havia me convidado para almoçar em seu apartamento e eu, que ainda não havia comido nada por puta preguiça - dá pra acreditar? -, aceitei. Troquei de roupa...melhor, coloquei uma roupa já que geralmente eu desfilo pelo meu apartamento peladão mesmo, no estilo Adão. Foi um almoço legal, saboroso, conversamos sobre os últimos acontecimentos da nossa vida particular, do nosso trabalho, etc. 

Num determinado momento, eu julguei que já era mais do que hora de picar a mula, então, me despedi do meu ex, agradeci pela gentileza do convite, saí do apartamento, desci as escadas - ele mora no segundo andar - e deixei o seu condomínio. 

Andei mais uns metros, parei na calçada, esperando o sinal abrir para os pedestres; foi quando eu reparei num mendigo mexendo numa lata de lixo. Fiquei olhando pra ele - estava de costas pra mim -, pensando em qual seria a história daquele homem, no que teriam sido os motivos que o leveram até aquela situação -. O sinal ficou verde para os pedestres e atravessei - ele também atravessou, seguindo na direção oposta que a minha -. Nos cruzamos em algum momento durante essa travessia e fiquei positivamente surpreso com a sua aparência física: alto, barbudo, cabelos longos, boa fisionomia, apesar dos pesares.

E foi naquele instante que eu decidi fazer uma investida, tentar convencê-lo a ser o astro de um dos posts deste admirável blog.

Cheguei ao outro lado da rua, mandei um 180° e fiquei debatendo comigo mesmo se eu deveria fazer aquilo, pesei os prós e contras...

"Foda-se".

Vi o mendigo entrando num túnel, vagarosamente - claramente, ele não estava com pressa - e me embestei a segui-lo. 
Aqui, eu devo confessar que fiquei meio apreensivo porque, durante todo esse tempo morando aqui, eu jamais atravessei esse túnel sozinho porque é longo, sempre deserto e, quando não, as pessoas que se encontram ali são, digamos, "suspeitas" e, se houver qualquer tramóia entre eles, sabemos quem sairá na desvantagem provavelmente, né?
Porém, as coisas que não fazemos pra termos uma bela história pra contar, né?

Peguei o cel e comecei a registrar o que acontecia e o que estava prestes a acontecer, queria captar a abordagem em vídeo, mostrar que tudo é real, sem fingimentos, sem encenação. 

Me aproximei do cara, o comprimentei, ele respondeu, continuei a andar e decidi dar meia volta e desenrolar com ele. 

-Eu faço fotos e vídeos de pau, pés, de homem pelado...Posso fazer de você?
-Quanto vai me dar?

Opa! Esse era um homem de negócios, queria receber um agrado pela brincadeira e eu gostei disso. 
Eu já iria oferecer uma grana de qualquer forma, até porque eu os usaria pra criar contéudo pro blog, pro onlyfans, twitter e xvideos  - falando nisso, eis aí o meu link Perfil no Xvideos para a galera que AINDA fica perguntando qual é o novo - . 

Ele topou num piscar de olhos. 
Segui o meu caminho para sair daquele túnel e ele veio atrás de mim em seguida. 
Entramos no condomínio - o porteiro deu uma olhada de rabo de olho, mas obviamente nada falou -, pegamos o elevador , saímos deste , entramos no apto. Eu já tenho reservado um cômodo vazio para receber essas "visitas"; deste modo, não há como alguém surrupiar nada, nem chegar perto de objetos cortantes ou algo do tipo, também reforço, antes de tudo, que eles têm que se comportar porque não vão querer problemas comigo nem com os meus vizinhos. 

Fazendo assim, eles se comportam mais um pouco. Fetiches à parte, não estou disposto a ficar à mercê de ninguém por motivo algum. 

Voltando pro mendigo...

Descobri que aquele sotaque era argentino, que ele viera para o Brasil atravessando a pé a fronteira e que uma das razões pelas quais deixou o seu país de origem foi pra tentar se curar do vício de certas substâncias químicas; ficou um período instalado na cidade de Paraty, onde trabalhou, depois passou um tempo nas Minas Gerais - onde acabou sendo esfaqueado - e agora se encontrar no Rio de Janeiro. 

Ele falou abertamente sobre os seus problemas com a droga, sobre a instabilidade da vida nas ruas...Eu pude deduzir que, em alguma razão, a sua relação com sua família é inexistente. Ele mudou a fisionomia quando toquei no assunto. 

Ele perguntou se eu poderia adiantar um trocado porque ele precisava comprar uma coisa e eu falei que sim: sinceramente, não achei que fosse sair coelho daquele mato porque ele tinha falado que não é muito de ficar com desconhecidos, alem do fato dele ser hétero, gostar de mulher. Enfim, lhe dei 50 reais. Falei que iria levá-lo até o portão do prédio. 

Chegando na portaria, ele vira e pergunta se eu ainda tinha algo pra fazer com ele, se queria algo mais. Aquilo me pegou de surpresa porque ele, em momento algum, tinha dado abertura pra proximidade física. Falei que iria gostar de gravar ele pelado, ele se tocando. Pediu pra voltar depois que comprasse a sua parada. 

20min depois, eu o avistei pela janela da sala, estalei os dedos, ele ouviu , fiz sinal pra que ele ficasse onde estava. Desci novamente e abri o portão pra ele. Retornamos pro tal cômodo vazio, onde ele começou a preparar a sua pedra, a sua lata de refrigerante e o seu isqueiro. 

Fumou. 

Poucos minutos depois, aquele homem mudou completamente de comportamento: antes, comunicativo, calmo, agora paranóico, olhar vago, inquieto. Se levantava e tornava a se sentar, pedia pra que eu fechasse a janela - que já se encontrava fechada -, ficava olhando debaixo do colchão inflável sobre o qual se sentava, ficava de olhos arregalados a qualquer movimento da minha parte. Ao notar essa alteração comportamental, eu, parei a gravação e me posicionei perto da porta, sempre alerta e pronto pra qualquer eventualidade. 

Uns minutos mais se passaram e ele, aos poucos, voltou a si. 

Perguntou se eu queria vê-lo pelado, ao que eu respondi que sim, se ele estivesse à vontade, perguntou se eu teria como colocar um pornô pra ele se masturbar. Peguei o meu notebook, acessei ao Xtube e ele fez o resto. 

Filme rolando, ele se tocando e eu, sentado olhando pro cel, que gravava a cena. Foi quando ele perguntou se teria como eu lhe arrumar um pouco de gel, eu peguei um , ele passou no pau e...comeceu a brincar com o próprio cu!! Num piscar de olhos, tentava enfiar o tubo de gel no rabo, enquanto assistia a mulher do Xtube sendo fodida. Reparei que ele me olhava de vez em quando, então, eu fui me achegando e perguntei se poderia tocar nele...

Aquele rabo peludo era um tesão!
Aquele pau pentelhudo era um tesão também!

Dedei o seu cu de leve.

"Você quer me chupar?", ele perguntou. 
Claro que disse que sim. Chupei o pau do mendigo argentino! O cheiro de suor misturado ao seu rabo sujo entrando nas minhas narinas enquanto eu engolia aquela piroca grossa e meia bomba.

Um prato cheio pra mamador porco. 

.......

Nota:

"Eu não falo com a minha família. Sou sozinho"


Mais uma vez, vemos o que pode acontecer quando não encontramos suporte familiar...ou quando não aceitamos que precisamos de ajuda. 

Cheguei a lhe perguntar se ele conseguia comida diariamente e me disse que sim. 

"As pessoas aqui, no Brasil, sempre ajudam."

Isso é verdade! 
Nosso povo, mesmo com problemas, se vira e abraça o próximo - conhecido ou não - . Nós dividimos o nosso prato de comida, a nossa roupa, ajudamos com algum dinheiro, mesmo que não esteja sobrando no nosso bolso. E fazemos tudo isso felizes, sorridentes, simplesmente pela alegria de ajudar. 

Eu mesmo, mesmo não valendo nada, não suporto ouvir/ver alguém sem comida. Isso mexe comigo de tal forma porque me coloco na situação da pessoa. Há anos, na Flórida, eu perdi o horário do último trem e fui obrigado a passar a noite inteira numa estação vazia, com fome, pouco dinheiro - eu tinha acabado de chegar na cidade e estava com as moedas contadas -. Não sofri muito porque tudo aquilo durou umas 6 horas e o trem matinal veio pra me tirar das ruas. Ali eu vi que estamos todos passíveis de sofrer todos os tipos de desventuras: desemprego, abandono familiar, doenças, traições, acidentes, roubo, etc e , num piscar de olhos, tudo que temos pode ser tirado de nós. 

"Well, life has a funny way of sneaking up on you
                              When you think everything's okay and everything's going right
                                            And life has a funny way of helping you out
                              When you think everything's gone wrong and everything blows up
In your face" 

Conhecem essa letra? Uma das minhas favoritas.

Mais empatia!

.....


Conteúdo completo:




…….

Abaixo o trailer postado no meu canal no xvideos 




Comentários

  1. Vc e demais meu rei.e a bahia?vem quando visita agente.vem aproveita nosso sol meu rei.vem brinca com agente aqui na bahia venha.

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    1. Gostou, né? Acredita que tenho olhado pacotes pra Salvador? Quero gravar com os baianos

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