"Até tentei arrumar alguém pra uma brincadeira, mas eu sou feio pra caralho...", quando ele soltou essa, eu, que desconfiava das suas intenções, tive plena certeza: ele toparia curtir uma putaria e também estava atrás de pó, pra ficar doidão.
Disse ser versátil e que sente muito tesão de ver uma mulher sendo enrabada quando um macho mete nele.
Andamos até uma rua escura onde os "mano" vendem o pó, eu dei R$30,00 e ele desapareceu na escuridão. Será que voltaria?
Eu me distanciei um pouco daquela rua e fui pra outra esquina e cerca de 3min depois, o carinha voltava sorridente.
Fomos pro motel.
Paguei pelo período de 12hs.
Mais uma tekada.
Se deitou na cama, e eu me ajoelhei pra chupar o seu cu...por poucos instantes.
O rapazinho comunicativo, sorridente, sumiu como mágica e uma outra figura se apresentou: não falava mais, olhar perdido, sem sorrisos. Parecia que ele não percebia estar acompanhado. Nada importava, na verdade, desde que o pó ainda restasse.
Parecia inquieto, não parava de se mexer, de se levantar, sentar, deitar, olhar pros lados como se tentasse ouvir algo que não estava lá.
Eu mexi mais um pouco no rabo carnudo do cara, dedei, mas, aos poucos, fui me mantando afastado, porém vigilante, porque ele, claramente, não estava mais nesse mundo.
O cara só queria cheirar, cheirar e cheirar.
Se tornou paranóico, balbuciava.
De tanto que cheirou, consumiu tudo que tinha comprado em pouquíssimos tempo e eu lhe fiz uma oferta:
Quer dinheiro pra comprar mais pó?
Só se fizer uma coisa: chupar o meu pau."
Confessou não ter condições de sair às ruas naquele estado: estava com medo.
Eu falei pra ele esperar o efeito passar e então ir buscar mais, porque aí estaria melhor pra sair. Ele entendeu.
Chupei o cu dele mais um pouquinho - o efeito já estava diminuindo -, ele continuou tocando punheta olhando fixamente pro pornozão que passava na tv; falou que iria gozar antes de sair .
Eu não levei fé, porque ele estava com o pau meia-bomba, desde o começo, porém, depois de uns minutos ele avisa "eu vou gozar".
Gozou.
Imediatamente, limpou as mãos, na cama, se levantou. Vestimos as nossas roupas, saimos do quarto, deixamos a chave na recepção e fomos pra boca.
Repetimos o esquema: fiquei esperando por ele próximo à tal rua escura.
Ele retornou como da primeira vez e, como na primeira vez, estava comunicativo novamente. Iria durar?
Voltamos pro hotel, pro quarto e ele não perdeu tempo: cheirou mais...depois mais...fumou cigarro.
Poucos minutos depois, já não era o mesmo.
Já que ele estava deitado, tentei fazer um vídeo pros podólatras e essa simples tentativa pareceu ser um problema pra ele, que ficou super desconfortável com a imagem da minha touca cobrindo o meu rosto. Precisei explicar que era apenas um pedaço de pano, que estava tudo bem.
Dali pra frente, eu desisti de qualquer coisa física e apenas me limitei a registrar o que se passava com ele: os seus movimentos, a sua inquietação, ele fumando cigarro, cheirando cocaína, se masturbando hipnotizado pelos filmes adultos na tv.
Mais uma vez, ele gozou.
E, como na primeira, se limpou com o lençol, se vestiu. Eu me preparei pra sair do quarto também e resolvi ir pra casa dos meus pais.
Ofereci ao rapaz comida, passagem para casa, mas ele não quis. Só pediu pra que eu comprasse uma bebida alcoólica e disse que voltaria pro mesmo lugar onde eu o encontrara e ali ficaria por mais um tempo.
Eu, meio irritado com aquilo, comprei a tal bebida, falei um "valeu", dei meia-volta e segui o meu caminho.
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Eu gosto muito desse clique por causa dos pentelhos, do espelho ao fundo. |
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Esse também é um dos meus favoritos. A fumaça do cigarro, os pentelhos. |
Nota do autor:
**"Vai querer cheirar mais pó? Vai querer?
Quer dinheiro pra comprar mais pó?
Só se fizer uma coisa: chupar o meu pau."
Deixemos o fetiche de lado, subtraiamos a sexualização do usuário químico por uns minutos e discutamos algo desconfortável aqui: a vulnerabilidade do dependente.
Eu revendo esses vídeos enquanto os edito, sinto um certo desconforto diante da situação registrada. Por mais respeitoso que eu tente ser com os rapazes com os quais eu gravo, eu reconheço que não os ajudo com esse meu "trabalho", muito ao contrário, não os conscientizo dos perigos aos quais se expõem nas ruas, se embranhando com estranhos por uns trocados e umas pedras. Por outro lado, me questiono se eles me ouviriam...Provavelmente, não.
Nos dias de hoje, com tanta informação na palma das nossas mãos, na tv, nos jornais, todos nós sabemos o que devemos fazer, ou não, para mantermos a nossa saúde física, psicológica...e, ainda assim, dá um aperto no coração ouvir os relatos dessas pessoas que perdem empregos, casa, os seus pertences por causa dos seus vícios.
A mudança comportamental desse rapaz que eu testemunhei foi demais. Ele realmente parecia um zumbi, um morto-vivo, sem noção alguma do que acontecia ao seu redor. Totalmente vulnerável.
Por isso eu não fiz nada além de registrar o seu comportamento porque, por mais "sujo" que o personagem Catinguento seja, eu prezo muito pela integridade de nós todos.
Vocês acompanham a página, me vêem cagando nos caras, sendo cagado por eles, trocando mijada, limpando pau sujo, me esfregando com mendigos, etc, porém tudo que eu faço é com pessoas conscientes de tudo, tudo é combinado previamente e, por mais que muitos façam uso de entorpecentes, a putaria rola sola porque eles não se perdem. Porém, o rapaz desse post não foi um dos que se controlam. Ele não parava de cheirar, não parava enquanto visse o pó ali sobre a mesa e, quando cheirava, mudava drasticamente, ao ponto de ouvir vozes, ter medo da minha touca, se agitava...
Uma parte de mim se compadeceu daquele jovem. Bonito, bem articulado, despachado, mas que perdeu o controle sobre si mesmo.
Eu não bebo. Não fumo. Não me drogo.
Pra não dizer que sou um santo, eu RARAMENTE posso beber um pouco de vinho e um copo de Caipirinha - raramente mesmo - e, mais raramente ainda, eu até me atrevo a dar uma "fungada" com um cliente que pede, ou algo assim, mas é tão pouco que é praticamente como se eu nem tivesse cheirado.
Por que eu não faço mais, porque não aceito mais? Porque eu não sinto nada! Não acho graça. Muita gente precisa desse incentivo pra fazer as putarias, eu não: faço de cara limpa..rs
Mas cada um é um, né? Por isso, falo apenas sobre MIM aqui.
Façam uso do que vocês quiserem, pessoal, apenas não se esqueçam de que essas coisas devem ser usadas com cuidado, apenas pra diversão...não pra dependência...Até água mata se for ingerida em quantidade alta demais pro teu organismo
Curiosidade: Menino morre de tanto beber água
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Cara, esse video deve ser incrivel 😋
ResponderExcluirO pessoal gosta.
ExcluirCara, mais que o tesão, essa postagem me emocionou, tanto pelo relato, como pelo vídeo. Por tudo, obrigado.
ResponderExcluirAh, que bom. Eu gostei bastante de ter escrito.
ExcluirAmigo, eu conheço esse muleke, ele mora em Nova Iguacu e a familia esta passando uma barra com ele. Conforme vc disse, nada, absolutamente nada do que vc tentasse pra ajudar, iria fazer efeito, ele já esta totalmente entregue ao vicio e pior, sem controle. Eu mesmo ja tentei ajudar, mas ele não quer ser ajudado. Posso te dizer, com relação a este caso que, apesar de chocar por ele ser mto bonito (notou a orelha dele surrada do jiu jitu?) é mais um que se perdeu pras drogas.
ResponderExcluirvocê deveria ter dito isso:
ResponderExcluir**"Vai querer cheirar mais pó? Vai querer?
Quer dinheiro pra comprar mais pó?
Só se fizer uma coisa: ME DER O CU."
não iria perder a oportunidade d comer esse rabo
Boa noite, cara adoro seus vídeos quando for ao Brasil quero fazer uma parada no Rio e conhecer vc pra troca uma ideia, tenho fetiche com caras de rua.
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