Mais um morador de rua pra lista

 

Com essa imagem, eu busquei captar a essência da cena, do fetiche e do local onde nós estávamos. Acho que consegui: sujeira. 

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Após 6 dias em São Paulo, retornei pro Rio na sexta passada pela manhã, dormi durante umas 3 horas e já precisei levantar pra fazer um ensaio fotográfico na Penha, que só acabou lá pras 17hs e pouco. Durante o ensaio, um cliente, que adora um mendigão, mandou mensagem querendo saber se eu estaria livre pra caçar e gravar, porém preferiu deixar pra outra hora porque o valor estava acima do que ele poderia/queria gastar. Até aí beleza. 

Isso me fez lembrar que já faz um tempo que eu não ia às ruas caçar os noiados, cracudos e moradores de rua, por isso, com resolvi aprontar - com cliente ou sem -. 

Eu já tinha combinado um encontro pra gravar com um cafuçu favelado - negro, fetichista, porco - pras 20hs então eu teria que me virar pra conseguir um morador de rua antes do carinha das 20hs.

Chamei o Uber na Penha com destino ao Centro da cidade. Felizmente o tráfego estava super calmo e cheguei ao Centro bem rápido. Sem perda de tempo, dei umas voltas pela Central, porém os que estavam por lá não me interessaram o bastante pra arriscar contato, sem contar que, por algum motivo, todos resolveram estar em bandos, o que dificulta a chegada neles - prefiro que estejam sozinhos, isolados -. 

Ainda na vontade, atravessei a Presidente Vargas e fui em direção ao Campo Santana - claro que já estava fechado, porém ainda assim eu supus que poderia encontrar algum mendigo isolado pela calçada ou num banco qualquer. 

Andei de uma esquina até a outra, avistei uns mendigos agrupados na pista do meio, continuei andando, até que vi um negro, em pé próximo à faixa de pedestre na pista do meio. 

Era o escolhido e eu tinha que chegar nele de alguma maneira.

Eu não teria como saber ao certo o que ele estava fazendo ali, então procurei por alguns sinais que pudessem me ajudar: sozinho, sujo, aparentemente sem destino, então quase 100% certeza de que era um morador de rua; também o vi dando umas apalpadas no pau. Atravessei a pista novamente pra passar mais perto dele, perto o bastante pra que eu fosse notado. 

Funcionou: ele me viu. 

Me olhou, nos olhamos, mas eu continuei seguindo o meu caminho e alguns passos à frente eu olhei pra trás…ele ainda estava me olhando. Apertou o pau. Eu continuei andando devagar, olhei pra trás novamente, ele continuava a me olhar e, sem perda de tempo, ele ergueu a mão fazendo um sinal pra mim, me chamando tipo “chega aí”. 

Obviamente eu preparei o cel pra registrar a abordagem e dei meia-volta em direção ao mendigo, que me esperava com um sorriso safado. 

Apertamos as mãos e ele já mandou que trabalhava como camelô e que precisava de uma grana pra ir pra Copacabana e por isso precisava de uma ajuda. 

Eu, velho de guerra, notei o script ensaiado e tive certeza de que ele queria mesmo era outra coisa. Perguntei o que ele fazia e a resposta foi :

“Eu faço tudo!”

Falou com aquele sorrisão escancarado pra cima de mim. Agora já não tinha dúvidas. 

“Eu vi tu atravessando e pensei ‘tá meio perdido, eu vou chamar ele’”.

Falei, como de praxe, sobre os vídeos e fotos que eu faço , ele topou , pediu uma moral , negociamos e fomos pro motel. 

Ele já quis ir tomar banho, porque estava fedendo, sujo, mas eu pedi que esperasse mais um pouco pra que eu fizesse uns vídeos dele daquele jeito mesmo: podre .

O cheiro de cc, misturado com fumaça e rua - tanto no seu corpo quanto nas roupas - era forte. Os seus pés encardidos. 

Ele usava uma sunga. 

Começou a mexer no pau, querendo que endurecesse pelo visto.  Até que revelou a piroca: pesada, grossa, e torta. Uma piroca perfeita, que enche uma boca e satisfaz os olhos…suada, devo dizer. 

Não tinha sebo. Apenas cheirão mesmo.

Mamei. Cheirei. Admirei. 

Ele tomou um banho quentinho, eu gravei - não poderia me dar ao luxo de não registrar aquele corpo molhado - e ali mesmo no box ele soltou um Mijo no meu peito. 

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Vídeo completo:

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