Na madruga em Copacabana

 

Eu estava na batendo pernas nas ruas de madrugada, parei numa esquina e aguardei, sempre atento ao redor. Do lado esquerdo, a uns metros, um casal sentado no ponto de ônibus e do direito praticamente nada. Nem ônibus. 

Meus olhos rapidamente avistaram um errante caminhando devagar pelos cantos do outro lado da rua e o observei. A uma distância, ele também me olhou e, por alguma razão, atravessou a rua e veio pro meu lado da calçada.

Eu me preparei pro possível bote. 

Carregava um pacote de biscoitos pra usar como isca. Deu certo mais uma vez. 

Ele pediu pra comer os biscoitos, se sentou e perguntou "qual era a boa" e nós sabemos o que aquilo poderia significar, né? 

O dito cujo já foi soltando que fazia programa, catava lata, entre outras coisas pra levantar um trocado. Neste momento eu quis saber a sua idade.

"19", ele respondeu sem pestanejar. Eu sabia que mentia; segundos depois, ele confessou ter 18 anos. 

Aquele moleque era super despojado, direto, sem rodeios e essas características, na minha opinião, foram aprendidas na rua. Alguma coisa naquele jovem me causava suspeita, mas continuei com a prosa.

Perguntei quanto ele cobrava, combinamos um valor pra fazer os vídeos e o carreguei pro apartamento. 

No caminho pro apto, algo me chamou a atenção: o moleque ficava olhando pra trás a cada 5 passos que dava, era como se ele estivesse preocupado de estar sendo seguido OU queria se certificar de que não haveria ninguém por perto e que estaria seguro ele armar algo contra mim. Não sei. O que sei é que raramente me engano com as coisas. 

Enfim...

Chegamos ao apartamento. Notei que o moleque passou os olhos por todos os cantos no exato momento em que entrou, parecia procurar algo.

Eu me fazendo de cego, porém super ligado e preparado pro caso de qualquer investida. 

Ele se sentou e devorou o pacote de Trakinas - estava com fome - ; comentou ter 7 irmãos, que sua mãe fora presa por transportar drogas e que estava passando dificuldades em casa...

Tinha um que de verdade ali.

Voltando pra cena...

Num momento, perguntei se ele tinha pentelhos, e fiquei surpreso quando ele abaixou a bermuda e revelou uma pentelhada bonita, que contrastava com aquele corpo liso. 

Ficou um pouco acanhado na hora porque estava suado, sem banho decente durante o dia inteiro. Tirou o pau e subiu um cheiro de macho. Não tinha sebo naquele pau, só cheiro mesmo. Comecei a mexer naquela pica e ela foi endurecendo. Ele disse estar com muito tesão. 

Pedi pra ele tocar um pouco de punheta e poucos segundos depois ele disse que iria gozar; foi quando sugeri de gravarmos euzinho mamando o seu pau.

Mamei, cheirei aquele moleque, cheiro gostoso, testosterona; chupei o seu saco. Até que ele o filhotinho gozou. Jogou um leite grosso na minha boca. 

Tomou banho, passou desodorante. Não arredei o pé de perto dele, não dando nenhuma brecha pro rapazinho aprontar - ainda tinha as minhas suspeitas -. No fim, lhe dei 50 reais, apesar de termos combinado 30, e o levei até a portaria.

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Mídias

Full video lá no Meu OnlyFans

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Nota do Autor:

Quando o rapaz falou sobre a prisão de sua mãe por causa de drogas, eu senti uma pontada no meu "core". Não acredito que ele tenha 7 irmãos- apesar de não ser impossível já que a minha querida avó deu à luz a 16 humanos -, mas fiquei mal quando ele contou sobre o destino da mãe. Uma tristeza saber que, ainda hoje, tantas crianças, tantas famílias, são desgraçadas por causa de drogas, vícios. Entendo que a maioria de nós precisa de um "escape" de vez em quando porque cada um sabe onde lhe aperta o calo, porém, não entra na minha cabeça o quão egoistas as pessoas são. Não é possível que ninguém tenha ouvido falar de anticoncepcional, camisinha, pílula do dia seguinte, vasectomia, até aborto! Sim, falei. Tudo pra evitar trazer mais gente para uma vida já bagunçada, sem futuro. 

O que vemos? 

Mais crianças sendo geradas, vivendo sem o mínimo de estrutura familiar, psicológica, sem preparo acadêmico algum...sem futuro.

O rapaz desse vídeo foi apadrinhado pelo morro, pelas ruas. Talvez nem tenha tido a chance de ser criança.