Mendigo com sebo de 2 semanas

 

11 de fevereiro, por volta das 02hs.

Eu estava em casa, à toa e sem sono, quando uma vontade de ir pra rua dar uma olhada na tentativa de achar um cracudo ou mendigo dando sopa, pra alegrar a punheta dos outros porcos desse mundo.

Troquei de roupa, calcei as Havaianas, peguei um biscoito pra servir de isca, escondi os objetos cortantes da cozinha, tranquei as portas dos quartos e escritório onde guardei as minhas câmeras, lentes, notebook. Apaguei as luzes e chamei o elevador.

Um minuto depois eu já estava na rua. Deserta. 

Chegando na esquina, um moleque perguntou se eu tinha cigarro - eu podia afirmar que ele estava sondando pra ver se rolaria algo comigo, era bonito, cara de safado, porém, algo me fez lhe responder "não" secamente. Fechei a cara e continuei a andar em direção à praia .

Me sentei num dos bancos de concreto e ali fiquei por uns minutos, respirando aquele ar fresco - sempre muito atento ao meu redor, afinal via uns garotos zanzando pra lá e pra cá do outro lado da rua e eu estava com o meu querido aparelho celular e um pouco de grana comigo. 

Passados uns 15min, cheguei à conclusão de que não era dia do pescador e que eu teria mais chance de encontrar os cracudos e mendigos nas ruas principais. 

Na Nossa Senhora de Copacabana, tinham uns garotos, mas todos pareciam prontos a aprontar - não no bom sentido -. Mantive a minha distância. 

Um errante andanva sem pressa, fitando o chão por onde andava; parou pra remexer numa lata de lixo. O deixei passar por mim e o segui por uns metros, procurando uma maneira de chamar a sua atenção discretamente porque haviam umas pessoas tomando cerveja num bar próximo. Desisti.

Virei numa rua pra retornar ao meu lar porque não tinha a intenção de bater perna a madrugada inteira. Foi quando avistei, a uns metros de mim, um mendigo sentando-se entre uns arbustos, pra fumar cigarro. 

Naquele momento, não me perguntem como, eu sabia que ele seria a presa. Já liguei a câmera e comecei a registrar a abordagem. 

Quando eu me aproximei, ele fez um sinal "coé", eu respondi sem parar de andar. A uma distância segura, eu dei meia-volta e soltei: 

"Hey...tá à toa aí? Quer ganhar um troco?"

Ao que ele respondeu que sim. Cheguei mais perto dele e disse que eu fazia fotos de pés e quis saber se ele deixaria eu fazer umas dos dele.

"Onde?", ele quis saber.

Eu afirmei que seria ali perto, num apartamento. Ele se levantou e me acompanhou.

No caminho, eu quis saber se outras pessoas já o abordaram, ele disse que sim...bom sinal. 

Abri o portão do condomínio - o porteiro já havia ido dormir no seu quartinho que fica no térreo -, entramos, pegamos o elevador e 1min depois, eu abria a porta de casa. O mendigo entrou, meio cabreiro, desconfiado, e eu, que também estava um pouco nervoso com aquela situação, tentei relaxá-lo, afirmei que não precisava se preocupar com nada, que bastava apenas que ficasse calmo, sem barulhos.

O levei pro cômodo vazio - assim eu minimizaria quaisquer imprevistos e riscos -, pedi que se sentasse no chão, preparei o tripé e câmera e comecei a puxar papo com ele, perguntei um pouco sobre a sua vida, etc. Ele foi se abrindo, falou sobre o abandono de sua mãe, morte de sua irmã, problemas.

Percebi que ele estava um pouco inquieto, passando bastante a mão no seu nariz, fungando e, para mim, aquilo tudo só significava uma coisa: ele tinha usado alguma substância recentemente. Eu perguntei se usara algo e a resposta veio com uma balançada de cabeça. 

Fiz questão de mostrar o quão sujos estavam aqueles pés porque existem aqueles que adoram um pé encardido e também como uma maneira de registrar a sujeira das pessoas - física e emocional -. 

Pedi que mostrasse os seus pentelhos. Ele tirou a sua camisa e bermuda. Ficou peladão ali no chão do quarto.

 O pau era uncut, pentelhos. 

Pedi que mostrasse a cabeça da piroca e "aí foi que o barraco desabou", como diria o Aragão. A cabeça do pau dele estava branca de tanto sebo. E o cheiro que tomou conta do quarto? Aquilo não era brincadeira, catinguentos! Vocês sabem que eu já faxinei uns pirus caprichados, mas, sem sombra de dúvidas, esse mendigo ocupa o top 3 da minha vida. O cheiro daquele corpo sujo, suado; aquelas roupas imundas; aqueles pés encardidos...Tudo isso misturado ao cheiro nauseante daquela rôla queijuda era demais. Só pros fortes.

Ele, por incrível que pareça, estava com vergonha daquele pau, queria a todo custo se limpar, tomar um banho e eu me esforçando pra convencê-lo a aguentar mais um pouquinho pra que eu fizesse os vídeos e fotos e lhe prometi que o permitiria tomar uma ducha gostosa depois que tudo estivesse pronto. De vez em quando ele reclamava do próprio fedor, e não acreditava que eu estivesse disposto a mamar o seu pau naquele estado de calamidade. Perguntei se eu poderia mamar aquela piroca um pouco.

O pau dele estava endurecendo e, quando comentei isso, ele disse "também, você fica tocando nele". 

Cai de boca. 

Sentia o seu corpo se contorcendo de tesão. Mamava e parava - pra evitar que gozasse -, num momento, ele pediu pra que eu não parasse...claramente estava gostando de levar uma mamada, já que não recebia uma há séculos. 

Gozou no chão. O tesão estampado em sua cara.

Eu quis gravar a faxina naquele pau depois da sua gozada.

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Mídias:

Aos interessados no vídeo completo, basta clicar no link abaixo:

Meu OnlyFans

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NOTA DO AUTOR:

Sempre que posso, pergunto aos rapazes sobre um pouco de suas vidas, pra registrar as suas histórias, um momento de humildade que visa mostrá-los como são: seres humanos. 

Este, por exemplo, vive pelas ruas há cerca de 3 anos, porque resolveu que a incerteza das ruas, a falta de comida e de outras coisas tão básicas e essenciais para todos nós eram melhores do que o âmbito familiar. A sua mãe simplesmente o abandonou pra viver uma aventura com um homem, que não queria lidar com os seus filhos; a irmã foi assassinada por bandidos por causa de drogas; o parentes vivem brigando...

Independentemente dos fetiches, toda vez que passo pelos moradores de rua dormindo sobre papelões nas calçadas, revirando as latas de lixo a procura de algum resto de comida, sinto um aperto no coração e me pergunto qual é a história por trás daqueles infelizes. 

Sim, muitos estão ali por consequência de seus escolhas erradas, por terem dado ouvidos às pessoas erradas, etc, mas também há os que foram vítimas dos erros alheios, como o rapaz do vídeo de hoje, que desde criança se viu largado pela própria mãe. Ele e sua irmã, que logo se envolveu com drogas, gente criminosa e encontrou a morte tão jovem. Ele, por sua vez, vaga pelas ruas da Zona Sul, também se droga, toma remédios - carregava um monte de comprimidos numa sacola plástica. 

Claramente ele estava um pouco paranóico, parecia que tinha receio de que alguém surgiria no apartamento pra machucá-lo ou prendê-lo. Acabou saindo sem tomar banho.

Eu lhe dei uma camisa nova e R$70 reais - não salvaria o mundo, mas lhe garantiria verba pra comprar algo pra comer e beber por uns 2 dias , se ele usasse com sabedoria - e no elevador ele disse confessou que queria comprar cigarros... 

Não podemos fazer aos outros aquilo que eles não querem - ou não estão prontos para - fazer por si próprios. 

Sou uma pessoa ruim por "usar" essas pessoas miseráveis pra satisfazer a galera fetichista que consome o meu conteúdo? Talvez.

Você aí é uma pessoa ruim por estar aqui consumindo esse conteúdo, se masturbandk o e gozando? Talvez. 

Talvez sim, talvez não. 

Até!