O Mavambo pirocudo

Fui ao mercado para comprar uma garrafa de Lipton de pêssego - pausa pra vocês irem ao Google -, mas sabem como é, quando a gente vai ao mercado basicamente pra bater perna e sai de lá com 10 itens que não estavam na tua lista mental originalmente. Anda aqui, anda ali e avistei esse lekin, de sandálias "Nike", shorts, blusa e máscara.

SEM CUECA!

Olhei - apenas olhei, capturei a imagem mentalmente -e continuei com a minha vida, mas eu tive a sensação de que ele também tinha me olhado (ou teria sido impressão?). Enfim, a realidade é que e passamos um pelo outro umas 2x mais, trocamos olhares, nenhuma palavra.

Como também, não sou de ficar correndo atrás do meu rabo, me dirigi ao caixa, paguei a compra, saí, porém o Santo dos Boquetes me dizendo pra fazer uma hora ali em frente ao mercado e ver o que poderia rolar quando o mlk saisse. Assim o fiz.

Minutos depois, ele saiu do mercado, atravessou a rua em direção à calçada, e ficou parado. Eu a uns metros de distância, porém ele continuava olhando pro mercado - esperando alguém? -; passado 1min, eu dei um passo a frente e fiquei de frente pra ele e, acreditem, ele veio até mim.

-To com local aqui nessa rua. Quer gozar?

-Ahãm, mas não vou demorar, não, mano, porque tem gente me esperando.

Andamos mais uns poucos metros, e eu já falei logo sobre os vídeos e ele disse que topava, e perguntou...melhor só se ele fosse picudo...

E não é que ele era picudo? rs

Picudão, cabeçudão, durão, esses são os adjetivos dignos daquela rola suada - não fedida, apenas suada - que eu segurei, mamei.

Dava gosto de mamar aquela pica, e ele ali só desfrutando dos elogios, e da mamada. Era de pouca conversa, mais valeu. No final, soltou um leite grosso na minha boca, se deitou um pouco pra eu fazer o vídeo dos seus pés, e, quando terminei, se levantou, se vestiu e partiu.